Associação "Grupo Serpenses no Mundo": Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa

Feira de Serpa

Serpenses

Estou nos Serpenses no Mundo,
Também o sou de raiz.
Fui-me embora, deixei tudo,
Ficou assente em matriz
Saí de Stª Maria,
Emigrei com dissabor,
Porém voltei um dia,
Ao meu berço de amor!
Trabalhei, além fronteiras,
Honesto o meu salário,
Com cautela, sem asneiras,
Fiz um fundo solidário.
Oh ausente e lutador,
Pensas um dia voltar,
No trabalho, teu vigor,
Tua terra muito amar!
Abraçar os amigos,
A família no seu lar,
Passos nunca perdidos,
Em Serpa, sempre a vibrar!
Raízes da nossa terra,
Pelo mundo, deixam ramos,
Aí vencendo essa guerra,
Espalham-se os conterrâneos.
Certezas que temos em Serpa,
Muralhas, calçadas de rua,
Nossa mãe, sempre alerta,
Srª de Guadalupe, minha e tua…
Assim, ninguém a esquece,
O coração nos aquece…
De Serpa, um abraço profundo,
Irmãos, Serpenses no Mundo!

Ana Rita Nogueira Esparteiro

Ao Serpense Gualkim

Surgiu a feliz ideia,

De uma grande comunicador

Juntar Serpenses no Mundo
Viver Serpa com amor!

Na facebook, rede social,

Gualkim Di Palma, formou o grupo
onde aderi, por sinal,
Falava ele em Maputo...
Cada Serpense, tem estórias,

Guardadas em suas memórias,
No Mundo também é Serpa,
Aqui a ideia desperta...
Patente, já é Sociedade,
Mais uma de tenra idade,

Com imensos aderentes,

Entusiastas e valentes!
O feito, foi celebrado.
A festa já deu o brado!
Viva a Comissão de Festas
A todos, no seu agregado.

Serpa 2013-09-03
ARNE

"Não estás aqui Pai"

Uma criança esperava

No cantinho do seu quarto

Por uma história por contar

Esperando com saudade

Abraçada a um retrato

Olhos meigos de quem o embalou
Embora estáticos naquela moldura

Tantos contos que contou

Histórias que ele tanto amou
Passadas na terra da ternura
Sonos leves, outros profundos
Sonhos sempre intensos
Viajou por outros Mundos
Viu Fadas,Princesas e Duendes

Grandes amigos desses momentos

No cantinho do seu quarto
Tendo longe a companhia
Vai olhando aquele retrato
Aconchegando-o ao seu peito
E espera ansioso que chegue o dia

Em que a verdade afinal tenha sido mentira
E a história seja então contada de outro jeito
Volta Pai...........
E conta-me porque foste
Se viajaste tu, num dos contos...
Que tão docemente me contavas ?
Ma não foi assim pois não ?
Quando acabavas o conto

Davas-me um beijo de boas noites

E eu fingindo dormir
Feliz via, que ainda aqui estavas
Volta Pai...
Ninguém conta histórias

Como aquelas que contavas

O meu Pai não voltou
Não podia mais voltar
E eu, deixei de pedir...
Mas oiço ainda...
No cantinho do meu quarto
Essas histórias de encantar
António Portela

HINO DA ASSOCIAÇÃO

MEU ALENTEJO DE ESPERANÇA

Distante da Terra amada

Meu Alentejo de Esperança

Nunca esqueço a minha Terra
Serpa da minha lembrança

Serpa da minha lembrança
E do amor que ela encerra
Meu Alentejo de esperança

Amante da minha terra

Sou filho do Alentejo

Vivendo em terra distante
Não esqueço a minha terra
Nem as trovas do seu cante

Serpa do meu bem querer
De noites cheias de cor
De histórias e de lendas
Serpa tu és um amor

Muralhas velhas de Serpa
São lindas como postais
Quando um dia regressar
Não te deixo nunca mais

Um dia quando eu voltar
Abre p'ra mim os teus braços
Deixa que em ti finalmente
Repouse dos meus cansaços.